Bruckner
Há relativamente pouco tempo, em conversa com um amigo, discuti apressadamente a música de Bruckner. Queixava-se o meu interlocutor da ausência de sentimentos nas composições do nosso amigo austríaco. Discordei, como esperado. Mas não soube muito bem o que dizer e continuo ainda sem grandes certezas. Julgo porém que não se pode ir à procura desta música à espera que Bruckner fale dos seus desencontros amorosos, das suas fervorosas paixões e desilusões com o sexo oposto. Não se espere chorar com este senhor! Não é isto que ele nos quer dizer... Talvez isto explique a tal falta de sentimento de que o meu amigo queixava-se.
A verdade porém, é que Bruckner sofreu bastante mais do que o homem comum (ao que parece o suicídio terá sido uma ideia ponderada). A diferença é que quando se sofre verdadeiramente, quando é a vida que se questiona e não o amor da vizinha do lado, é algo maior do que o Homem aquilo que se procura. É esta a monumentalidade da sua música.
A verdade porém, é que Bruckner sofreu bastante mais do que o homem comum (ao que parece o suicídio terá sido uma ideia ponderada). A diferença é que quando se sofre verdadeiramente, quando é a vida que se questiona e não o amor da vizinha do lado, é algo maior do que o Homem aquilo que se procura. É esta a monumentalidade da sua música.
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