Pequenos gestos...
Abrir um novo livro. Folheá-lo. Num gesto que lhe confere vida, que o torna parte de nós, marcar a sua primeira página, vincar a sua capa. De entre séculos, escolher a música que acompanhará a sua leitura.
O livro: As Ondas de Virgina Wolf. A música: Kreisleriana e Kinderszenen, de Robert Schumann. Um livro difícil, duro, construído de imagens solitárias que comunicam entre si. Imagens esparsas, soltas e ao mesmo tempo muito belas, numa constante intermitência entre o real e o sonho. Um pouco como sinto a música para piano de Schumann, que nunca consegui encaixar. Preciso de compreender o que oiço, dar-lhe sentido.
Com As Ondas encontrei esse caminho, que não o é verdadeiramente, mas que constitui antes uma beleza una de breves fragmentos. Como alguém que visita uma exposição e altera o registo do seu sentimento com o andar de sala para sala, de quadro para quadro. Como os nossos dias, construídos de emoções contrastantes.
O livro: As Ondas de Virgina Wolf. A música: Kreisleriana e Kinderszenen, de Robert Schumann. Um livro difícil, duro, construído de imagens solitárias que comunicam entre si. Imagens esparsas, soltas e ao mesmo tempo muito belas, numa constante intermitência entre o real e o sonho. Um pouco como sinto a música para piano de Schumann, que nunca consegui encaixar. Preciso de compreender o que oiço, dar-lhe sentido.
Com As Ondas encontrei esse caminho, que não o é verdadeiramente, mas que constitui antes uma beleza una de breves fragmentos. Como alguém que visita uma exposição e altera o registo do seu sentimento com o andar de sala para sala, de quadro para quadro. Como os nossos dias, construídos de emoções contrastantes.
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