De que nos fala Gustav Mahler?
Não sei. Não consigo descortinar Mahler. Beethoven ou Mozart consigo encaixar, perceber a linha que constroem. Mahler não.
De que nos fala Gustav Mahler? A sua música, a sua orquestração, não tem espaço para amor, para intimismo, é demasiado grande. Não vislumbro porém um encontro com Deus, a sua exaltação ou procura... Não faço ideia e ainda assim sinto-me absolutamente fascinado pela sua música. Há dias, numa apressada conversa de fim de tarde, o Prof. José António Pinheiro definiu-o como um Homem cheio de infinito. Sinto-o um pouco assim, como alguém que contém o Mundo, que se coloca acima do bem e do mal, compreendendo-os como partes de um mesmo todo, construindo a partir daí. Esta ideia porém esbate-se ao ouvir a sua 2ª sinfonia ,“A Ressureição”. Quando no seu final Mahler clama por sentido, ou melhor, quando afirma-o sem exitações! Quando no final espera-nos a vitória do bem sobre o mal.
De que nos fala Mahler? Não sei, mas não consigo parar de ouvir.
3 Comments:
Quando te leio em posts destes fico com a convicção que a tal "verdade" que dizes procurar na música está muito relacionada com uma busca espiritual e com o divino.
Talvez seja aqui o ponto da nossa... divergência, chamemos-lhe assim. E talvez seja a razão pela qual o jazz te diga menos: porque enquanto a História da música dita clássica, pelos séculos que atravessou e pela tradição, está repleta de obras que vão nesse sentido espiritual enquanto o jazz, fruto de outra época e outras preocupações, mesmo com algumas incursões, está longe de atingir.
Para mim, enquanto ateu, compreendes que não faz sentido esse tipo de abordagem. Mas garanto-te que há outras "verdades". A diferença é essa, entre aquilo que procuramos.
Porém, no limite e para os dois, a música continua a ser o veículo de excelência para um certo tipo de comunicação sensorial cuja abragência está miles ahead (o trocadilho jazzístico, não resisti)da linguagem por si só.
E agora chega de conversa e toca a fazer o trabalho de macroeconometria. Abraço.
Sr Daniel,
desculpa o atraso numa resposta.
Pois, ando um pouco à procura disso. O Jazz diz-me pouco de facto.
Sem dúvida nenhuma que na música encontramos a voz de Deus, mas mesmo um ateu pode dar com ela. A transcendência da música clássica não é só para homens de fé, muitos compositores aliás não o são. Julgo que este elemento, o da transcendência, não se encontra no Jazz. Sendo redutor, parece-me que esta música é de facto mais sensual, construída sobre e para os sentidos. Na música clássica existe uma espécie de procura do intangível, uma busca do espírito, do que é eterno, essa é, a mer ver, a diferença principal...
Uma pergunta: a que verdade aspira um ateu?
Grande Abraço.
Renato
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