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Apesar de tudo, graças ao senhor Michelangeli vou começando a ouvir Chopin de forma mais descomplexada. Continuo porém com a sensação de que a música deste compositor anda sempre à procura de arrancar, à força, lágrimas do seu ouvinte (isto para não citar casos como o de Rachmaninoff); soando por isso sempre muito melosa, sentimentalóide em demasia. Chorar porém não é necessariamente um acto pegajoso; perante o confronto com a mais pura beleza também os olhos se enchem de água. Não acredita? Oiça então as fugas do segundo livro do cravo bem temperado de Bach.
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