Antecipando o concerto de domingo...
Ultimamente tenho desenvolvido o hábito de espreitar as partituras daquilo que oiço. Mesmo que não as siga por completo, vou quase sempre dar uma olhadela.
Desse hábito emergiu o respeito pelos intérpretes que seguem o mais de perto possível o que vem escrito. Para dizer a verdade sinto mesmo uma ligeira estranheza em interpretações cujo instrumentista em causa 'crie' a sua própria obra.
No início do CD, cuja capa se encontra à esquerda, Andreas Staier dá-nos um pequeno texto onde fala um pouco sobre a improvisação em meados do séc XVIII, tentando ainda revelar a posição de Mozart sobre esta matéria.
Serve esse pequeno texto para dar o mote à audição e justificar em parte a gravação "renovada" das três sonatas. O texto não convenceu mas, não posso dizer o mesmo quanto à música...