Na noite passada, estive na Igreja da Lapa no Porto para escutar a grande obra de Händel: «The Messiah», HWV 56.
The Messiah foi encomendada pelo Duque de Devonshire, para fazer um concerto de beneficência a favor dos presos e dos pobres de Dublin. Por isso, Händel teve de a compor em apenas vinte e quatro dias.
Conta-se que, ao terminar esta obra, Händel terá dito: «Acredito ter visto o céu aberto e o próprio Deus diante de mim». De facto, o libreto, da autoria de Jennens, é uma compilação de vários textos bíblicos, divididos em três partes distintas: na primeira parte, sublinha-se mais a profecia do Messias que há-de vir e da sua Encarnação no mistério do Natal; a segunda parte trata-se da Paixão e da Ressurreição de Jesus Cristo; terminando no Triunfo, com textos do Apocalipse.
The Messiah estreou a 13 de Abril de 1742, no Music Hall de Dublin, com enorme êxito. No dia seguinte, o popular Dublin Journal terá escrito acerca da obra: «o sublime, o grandioso e comovente deram-se as mãos para arrebatar o coração e o ouvido».
A tradição diz que, ao ouvir-se o coral «Hallelujah», todo o público se levantou juntamente com o rei. Ontem, na Igreja da Lapa no Porto, a tradição manteve-se.
Deixo alguns links com mais informações sobre esta obra emblemática.
(ouvir)(Aleluia)